Os limites da realidade
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Os sonhos são formidáveis – independentes de quais
as definições que você dê a esses fenômenos e suas representações. Para Carl
Jung, os sonhos e todas as suas caricaturas são manifestações do inconsciente desejando
produzir relações, ou transmitir alguma mensagem. Ou seja, dizem os psicanalistas
que os sonhos são apenas o desejos veementes do inconsciente querendo fazer contato
com consciente, não passando de projeções imperfeitas da realidade, porque o
consciente é o lúcido, o real, o verdadeiro, o que existe de fato.
Mas e se fosse exatamente o contrário? E se todos os
mitos elaborados durante a história para dar significado ao mundo, se todas as
ilusões e fantasias, se todas as imaginações e devaneios gerados pelo homem fossem precisamente a verdadeira realidade? Sim, e se for o consciente não uma impressão da realidade exterior, ou
seja, e se formos nós, e consequentemente o mundo, um verdadeiro asilo de loucos? E se “não desista dos seus
sonhos”, não fosse uma mera frase de autoajuda, mas sim uma fantástica expressão de
quem anseia pelo lar? Ora, e se para acordarmos de verdade devêssemos fechar os
olhos? E se sonhar é ter um encontro com uma revelação vertiginosa da
realidade? Quero dizer, e se os sonhos são para onde devemos ir? Um mundo onde
estamos seguros e felizes, rodeados por aqueles a quem amamos.
Como testar
os limites da realidade e alcançar a extraordinária beleza do infinito?
©2013 Lindiberg
de Oliveira
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